II Encontro Estadual de Visitadores Domiciliares
II Fórum Estadual de Saúde da Mulher
II Seminário Estadual Ser Bebê: Direito incondicional de todas as crianças
II Prêmio Salvador Celia
Data: 27 e 28 de novembro de 2012.
Local: Salão de Atos – Pontifícia Universidade Católica – PUCRS – Av. Ipiranga, 6681 – Porto Alegre/RS e Anexos.
Promoção: Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Coordenação: Secretaria de Estado da Saúde/Departamento de Ações em Saúde/Bloco de Atenção Básica/Rede Cegonha/Primeira Infância Melhor/RS Mais Igual/RS na Paz, Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para PcDs e PcAHs/Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos e Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente.
Secretarias Participantes: Secretaria Estadual da Educação, da Cultura, das Políticas para Mulheres e do Trabalho e Desenvolvimento Social.
Apoio: Gabinete da Primeira Dama, UNESCO, Comitê Estadual para o Desenvolvimento Integral da Primeira Infância (CEDIPI) e CONASS.
Público alvo: O evento abrange o eixo da transversalidade ao unir as Secretarias da Educação, Cultura, Mulher, Justiça e Direitos Humanos do Estado do RS e do controle social através do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, sendo um instrumento de formação, aprimoramento e troca de experiências para Visitadores do PIM, Agentes Comunitários de Saúde, Monitores da Pastoral da Criança, Profissionais de Estratégia de Saúde da Família, Profissionais de Equipes Tradicionais de Atenção Básica, Vigilantes Sanitários, Agentes Sociais, Educadores, Redutores de Danos, Acompanhantes Terapêuticos, Equipes de Consultório de Rua entre outros profissionais envolvidos na organização do cuidado e das práticas de atenção a partir do contexto de vida e reprodução dos cidadãos destinatários das ações públicas, principalmente profissionais cuja prática profissional é transversalizada pelas ações de puericultura, Rede Cegonha/PIM e defesa e garantia de direitos das crianças.
São convidados também profissionais e estudantes das áreas biológicas, humanas e sociais além de membros das equipes técnicas do Rede Cegonha/Primeira Infância Melhor, como: Grupo Técnico Estadual, Grupos Técnicos Municipais, Grupos Condutores (Estadual, Regional e Municipal), Monitores e Visitadores.
- II Prêmio Salvador Celia
- Cartaz
- Folder (Programação)
Apresentações dos palestrantes
- Avaliação do Impacto de Programas de Visitação Domiciliar na Primeira Infância nos países da América Latina: contextualizando o cuidado – Marcela Aracena Alvares – Universidade Católica do Chile
- A criança indígena: Projeto conviver para viver melhor da etnia kaigáng – vídeo – Jane Pillar – SES/RS
- A criança com deficiência – Andréa Asti Severo – FADERS
- Infância, Deficiência e Políticas Públicas: a Construção de novos caminhos – Clarissa Aliatti Beleza – FADERS
- Leitura da carta Ser Bebê, Direito Incondicional de Todas as Crianças – Jaqueline da Silva Rosa – FADERS
- Diálogo intercultural para melhoramento da qualidade de atenção materna e neonatal na Atenção Primária em Saúde – Sandra del Rócio – Equador
- Ações do Ministério da Saúde no Programa Brasil Carinhoso – Paulo Bonilha (Brasil Carinhoso) – Ministério da Saúde/Brasil
- Ações do Ministério da Saúde no Programa Rede Cegonha – João Batista (Rede Cegonha) – Ministério da Saúde/Brasil
- Práticas do Programa Asas da Florestania – Josenir Calixto – Secretaria de Estado da Educação do Acre
- Trevo de Quatro folhas: Atuação das Mães Sociais na Redução da Mortalidade Infantil em Sobral/CE
- Trevo de Quatro folhas – Vídeo – Valéria Mesquita – Prefeitura de Sobral/CE
- A implantação do Programa APIM no município de Munhoz de Mello a partir da tecnologia do PIM – Sabrina Girotto – Prefeitura de Munhoz de Mello/PR
- Programa Nota 10 Primeira Infância: experiência do PIM apresentada no Canal Futura – Angelita Hermann – Prefeitura Municipal de Vacaria/RS
Apresentações de experiências exitosas de cuidado, protagonizadas pelo PIM nos territórios (assista os vídeos de cada município):
- Macrorregião de Saúde – Centro Oeste – Uruguaiana
- Macrorregião de Saúde Metropolitana – Santo Antônio da Patrulha
- Macrorregião de Saúde Missioneira – Dezesseis de Novembro
- Macrorregião de Saúde Norte – Erechim
- Macrorregião de Saúde Serra – Caxias do Sul
- Macrorregião de Saúde Sul – Bagé
- Macrorregião de Saúde Vales – Colinas
Carta: Ser bebê, direito incondicional de todas as crianças
A bola rola, estudar para não rolar. O filho para nascer, desabrochar e crescer. Filho, projeto com brilho, sonho de vida. Criança / infância, delicadeza, desejos, fantasias. A quem pertence à infância? De todos, para todos. Necessidade de abraços, de amizade, de carinho. Direito ao brinquedo, como a bola que rola. Em cena a criança e não a deficiência. Me olhem, me escutem…
Igualdade de condições para brincar, estudar, jogar, como o jogo do caranguejo. Quero ter nome, não diagnóstico – João, Maria, José, nome de índio. Infância para construir o futuro. Necessidade da criança indígena em atingir um nível próximo de mortalidade infantil ao da criança não indígena, contemplando todos os municípios com o incentivo à saúde materno infantil. Infância indígena – felicidade, respeito aos pais e avós.
Brincar nos galhos das árvores, ouvir histórias da vida dos pais ao redor do fogo. Importância de manter o respeito aos valores e costumes, mesmo convivendo na cidade. As crianças indígenas não são diferentes das outras, apenas tem costumes diferentes. Queremos ser índios, respeitados nos nossos direitos. Crianças, sujeitos de direito.
Temos a necessidade de proteção dos direitos humanos das crianças. É preciso enxergar estas crianças e seus direitos. Estamos numa época de abandono afetivo, a falta de afeto e de dedicação. Reaprender a dizer “não”. Que crianças somos e queremos?
Todas as crianças são diferentes como as bolinhas de sabão que sopramos quando estamos brincando, em diversos tamanhos, cores e matizes. Precisamos construir novos caminhos através da transversalidade e das redes para que todas as crianças tenham o direito de ser criança. A criança com deficiência deve ser protegida contra a discriminação. Toda criança tem direito à comunicação, em casa, na escola, no parque… Criança – amor – família – casa – fortaleza.
“A gatinha Mimi é tão fofa, inteligente e esperta, só falta falar.” Será que precisa?
Jaqueline da Silva Rosa
Assessora Técnica FADERS