O Primeira Infância Melhor (PIM) realiza avaliação e monitoramento constantes de suas ações, o que permite o permanente aperfeiçoamento dos processos de trabalho do programa além da identificação dos resultados obtidos a partir da intervenção realizada junto às famílias.
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Conheça os estudos científicos que foram realizados nos últimos cinco anos e têm o PIM como objeto de análise

Effectiveness of a large-scale home visiting programme (PIM) on early child development in Brazil: quasi-experimental study nested in a birth cohort (Eficácia de um programa de visitação domiciliar voltado à primeira infância no Brasil (PIM): estudo quase experimental alinhado a uma coorte de nascimento).
Pesquisadores: Eduardo Viegas da Silva, Fernando Pires Hartwig, Fernando Barros e Joseph Murray.
Instituição: Universidade Federal de Pelotas (UFPel).
Objetivo: Avaliar os efeitos do PIM dentro de uma população integrante de um estudo de coorte e que foi acompanhada pelo Programa.
Principais resultados: As crianças acompanhadas pelo PIM – desde o momento da gestação – tiveram uma diminuição de 60% na probabilidade de apresentar um baixo escore de desenvolvimento infantil em relação às crianças do grupo controle (não acompanhadas pelo PIM), demonstrando o potencial do Programa para reduzir desigualdades na primeira infância.
Ano da publicação: 2022.

Early childhood home-based programmes and school violence: evidence from Brazil (Programas de visita domiciliar na primeira infância e violência escolar: evidências do Brasil).
Pesquisadores: Marcos Vinicio Wink Junior, Felipe Garcia Ribeiro e Luis Henrique Zanandrea Paese.
Instituições: Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Objetivo: Avaliar os impactos de um programa de visita domiciliar (PIM) sobre o comportamento violento de alunos do ensino fundamental.
Principais resultados: Os resultados sugerem uma redução em casos de violência física, furto ou roubo, e ataque ou ameaça por mais de 5 pontos percentuais em escolas com alunos que receberam acompanhamento do PIM. Há também evidências de que os efeitos são maiores quanto mais cedo as crianças participam do Programa, o que significa que as intervenções nos primeiros anos podem ser uma política eficaz para reduzir a violência escolar.
Ano da publicação: 2021.

Avaliação de impactos sinérgicos entre o Programa Bolsa Família e o Programa Primeira Infância Melhor no Rio Grande do Sul.
Pesquisadores: Caio César Rostirollada, Felipe Garcia Ribeiro, Thais Peres Dietrich e Victor Gabriel Buttignon.
Instituição: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Objetivo: Analisar os efeitos integrados entre o PIM e o Bolsa Família no Rio Grande do Sul, entre os anos de 2006 e 2012, sobre as taxas de mortalidade infantil.
Principais resultados: Os efeitos dos programas se complementam na redução das taxas de mortalidade por causas externas, em crianças de 1 a 4 anos, para municípios com maior tempo de exposição ao PIM e alta cobertura do Bolsa Família.
Ano da publicação: 2022.

Uma avaliação empírica do Programa Primeira Infância Melhor no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil.
Pesquisadores: Felipe Garcia Ribeiro, Gisele Braun, André Carraro, Gibran da Silva Teixeira e Denise Petrucci Gigante.
Instituições: Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e Universidade Federal do Rio Grande (Furg).
Objetivo: Avaliar o efeito do PIM sobre a mortalidade infantil no Estado do Rio Grande do Sul.
Principais resultados: O PIM teve impacto na redução do número de óbitos por causas externas, mostrando eficácia também na redução do número de mortes evitáveis em lactentes. Segundo os investigadores, o tempo de exposição ao programa parece potencializar os efeitos.
Ano da publicação: 2018
Estudos científicos realizados há mais de cinco anos que têm o PIM como objeto de análise

A Snapshot on the Quality of Seven Home Visit Parenting Programs in Latin America and the Caribbean (Um panorama da qualidade de sete programas de visitação domiciliar na América Latina e Caribe).
Pesquisadores: Jane Leer, Florencia Lopez Boo, Ana Perez Expósito e Christine Powell.
Instituição: Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Objetivo: Avaliar a qualidade dos programas de visitas domiciliares em sete países em que se atinge um número considerável de crianças.
Principais resultados: A publicação revelou importantes resultados sobre o PIM evidenciando o esforço do Programa em aplicar sua metodologia com qualidade para gerar impacto na vida das famílias, gestantes e crianças beneficiadas. O
material afirma que o PIM atua com qualidade e eficiência nas visitas, o que foi ressaltado através dos quesitos ‘Empenho do visitador em promover a participação e colaboração’, ‘Ambiente geral da visita’, ‘Cuidador participa ativamente’ e ‘uso
adequado do manual do programa pelo visitador’. Outros parâmetros avaliados também destacaram o PIM na pesquisa, como ‘preparação do visitador para a visita’, ‘Visitador promove ativamente o desenvolvimento da linguagem durante a
visita’ e ‘Visitador utiliza materiais/atividades apropriados para a idade’.
Ano da publicação: 2016.

EDI: Avaliação de impacto na prontidão escolar de crianças egressas do programa Primeira Infância Melhor.
Pesquisadores: Magdalena Janus e Eric Duku.
Instituição: Offord Centre for Child Development.
Objetivo: Avaliar o impacto do PIM para a prontidão escolar.
Principais resultados: Os resultados revelaram que o PIM teve impacto em: pais mais presentes na vida escolar dos filhos; redução da vulnerabilidade para aprendizagem, especialmente nos meninos – o que representa um fator protetivo; redução na vulnerabilidade para aprendizagem nas crianças filhas de mães com baixa escolaridade; maior impacto nas crianças que participaram por mais de 2 anos.
Ano da publicação: 2012.

Avaliação do Primeira Infância Melhor.
Instituição: Centro de Referencia Latinoamericano de la Educación Preescolar (Celep).
Objetivo: Avaliar o impacto do PIM para a prontidão escolar.
Principais resultados: Os resultados apontam uma melhora dos indicadores sócio-afetivos, de motricidade, cognitivo e de linguagem das crianças que passam a ser atendidas pelo Programa. A pesquisa também apresenta um desempenho
superior nessas áreas das crianças que integram o PIM em comparação com crianças das mesmas comunidades que não participam do programa.
Ano da publicação: 2010.