Diário de uma criança de 4 a 5 anos

Diário.

Hoje acordei cedo. Corri para o quarto da mamãe e do papai e eles já não estavam mais: tinham saído para o trabalho. Fiquei chateado, mas descobri que sem isso eles não me trariam um carrinho.

Não estou com vontade de escovar os dentes, mas estou com muita fome. Briguei com a tia que me cuida porque ela disse que só me daria a mamadeira se eu escovasse os dentes e ainda me deu uma roupa para vestir que eu não gostei. Eu queria aquela amarela. Muito contrariado, vesti a roupa que a tia escolheu e fui para o banheiro, onde fingi escovar os dentes para poder ganhar a mamadeira. Ih! Enganei a tia!

Queria brincar com meu amiguinho, só que ele tinha uma espada e eu não. Daí, peguei a vassoura e dei na cabeça dele e tomei a espada. Aí tive que ir para minha casa. Fiquei esperando a mamãe chegar até o meio-dia na frente da televisão e quando ela chegou, vi que não trouxe nada para mim. A tia, então, contou para ela que eu havia brigado com meu amiguinho, daí eu saí correndo para o jardim, no meio das flores amarelas, vermelhas e brancas, tudo muito colorido. Corria e saltava sobre elas, mas para minha sorte não estraguei nenhuma. Quando cansei, minha mãe me chamou e fomos conversar. Vi que tinha feito algo errado, aí prometi para ela que nunca mais faria aquilo.

Então chegou a hora do banho bem rapidinho. No almoço não tinha batatas fritas nem refri. Comi igual, porque tinha prometido que iria mudar. Fui para a escola e graças a Deus passou tudo muito rápido. Ah! Só queria dizer que a profe é muito chata. Aprendi uma música nova e, na tarefa do dia, manchei minha roupa e cheguei em casa com os dedos todos pintados. “Meu filho! Que sujeira!” foi tudo que minha mãe conseguiu falar.

Contei para o papai as coisas que eu fiz na escola e ele achou bem legal! É hora do banho demorado. Chorei, chorei, chorei e falei que já tinha tomado ao meio-dia, mas não adiantou. Meu pai então falou: “não chora, meu filho. Toma teu banho e depois nós vamos brincar”.

Já de pijama de bichinhos coloridos, jantei no colo do papai, enquanto a mamãe lavava a louça. Cansado, fui para o meu quarto e esperei que minha mãe viesse contar uma história e trazer minha mamadeira. Então adormeci. Bah! Que dia!

Epa! Escutei meu anjinho da guarda falando: “Ufa! Até que enfim ele adormeceu...”

Trabalho em grupo apresentado na 9ª Capacitação de Municípios
Autores:Cleuci Rockenbach – Eugênio de Castro
Fernando Wermann – Humaitá
 Giancarlo da Rosa – Porto Xavier
Simone Wodas – Porto Lucena
 Elizielli Basso – Porto Lucena
Daniela Coloda – Cambará do Sul
 Cinara Costa – Cambará do Sul