Gestação decidida
Uma gestação tem que ser, é claro, pensada, decidida e aceita, com todas as letras. Não se pode simplesmente “gestar”. Tem-se que querer, que acreditar. Foi o que fizeram os integrantes da equipe de São Marcos.
A princípio, tivemos uma inquietação gerada por dois pólos: desejo de conhecer o Programa PIM e, em contrapartida, o tempo necessário para a dedicação e a efetivação de um trabalho com qualidade.
Como na nossa realidade a equipe é pequena e precisamos nos desdobrar para dar conta dos programas já existentes, precisaremos fazer algumas “escolhas”.
O brilho do trabalho preventivo nos seduz, por acreditar ser a melhor via para uma qualidade de vida melhor.
Até o momento, no nosso município, já havia alguns filhos (programas) que estão entrando na adolescência e outros na fase adulta, que vieram de forma decisiva e pouco participativa.
No início do ano de 2005, decidimos sentar e planejar a chegada de um novo filho, o PIM, e discutimos se o momento é o ideal, se a nossa experiência com os outros filhos (programas já existentes) nos dava a segurança e o desejo de um novo desafio.
Decidimos pela gestação.
Fazendo nosso exame PRÉ-NATAL com o GTE, a ambivalência apareceu novamente, nos fez avaliar, num primeiro momento, a questão TEMPO (carga horária): tempo para nos apropriarmos de uma nova gestação e estarmos disponíveis para vivermos esse momento pleno.
Passado o primeiro choque, ficou mais claro que o nosso “QUERER” deveria estar em primeiro lugar.
E acreditamos que sairemos daqui “GRÁVIDAS”.
Equipe de São Marcos