Foi ao ar no dia 7 de novembro, pela RBS TV, matéria sobre o programa Primeira Infância Melhor. A equipe de reportagem acompanhou visita domiciliar na casa de Tatiane Menezes e seu filho Pietro, de três anos, uma das famílias atendidas pelo PIM no município de Canoas. Maria Angélica Lima Foster, supervisora responsável por essa região, destaca que “o trabalho é efetivado quando há mudança no comportamento” da família e cuidadores com as crianças após os encontros com os visitadores.
A pesquisa realizada, com a participação de 1400 famílias de 15 municípios do Estado, foi citada na matéria. O estudo aponta que crianças atendidas pelo PIM tem desenvolvimento superior quando comparadas às que não fazem parte da política pública. A relação entre cuidadores e crianças também é diretamente afetada, segundo a pesquisa, com redução de mais de 60% no uso de punições físicas e aumento nas interações positivas na família, como pais e cuidadores que dedicam mais tempo para brincar e ler para os filhos.
Em entrevista, Marina Fragata Chicaro, diretora de conhecimento da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, diz que “a interação próxima e positiva é o que vai ter impacto no desenvolvimento da criança […]. Essa política pública dá suporte, apoia os pais, as mães e demais cuidadores à estar na rotina do dia a dia com ações simples, interagindo de forma mais qualificada, com as crianças.”
Karine Bernardes, coordenadora de Pesquisa do Primeira Infância Melhor, conta a respeito dos próximos passos do estudo sobre os impactos do programa no Rio Grande do Sul. “Pretendemos avaliar essas crianças pelos próximos vinte anos. Sabemos que políticas públicas para a primeira infância auxiliam na melhor qualificação profissional, mais anos de estudos, melhor inserção no mercado de trabalho, índices de violência reduzidos, […] Esses dados pra nós são muito significativos, porque sabemos que essas crianças vão ter um futuro melhor.”